O banco britânico Lloyds Bank anunciou hoje que vai suprimir 15 mil postos de trabalho mas remeteu para mais tarde informações sobre as eventuais consequências da decisão em Portugal e noutros países.
A empresa vai dispensar 15 mil funcionários, mas não avança com mais informação até comunicar directamente às agências e trabalhadores afectados.
O Lloyds está presente em Portugal desde 1993, tendo entrado no negócio dos seguros em 2009, ano em que recebeu autorização para se estabelecer no país e nomeou Juan Arsuaga como representante em Portugal.
O banco britânico - presidido pelo português António Horta Osório – disse que ia suprimir 15 mil dos 106 mil postos de trabalho actuais até 2014 e que estava a ponderar abandonar metade dos 30 países onde opera actualmente.
Em Março, quando António Horta-Osório se tornou presidente executivo, foi confirmada a venda de cerca de 600 balcões dos bancos Lloyds TSB e Halifax e Cheltenham & Gloucester, todos parte do grupo financeiro, para cumprir uma exigência da Comissão Europeia quando autorizou a ajuda do governo britânico ao banco na sequência da compra, em 2008, do Halifax Bank of Scotland (HBOS).
No ano passado, o Lloyds registou lucros de 2,6 mil milhões de euros, depois de ter tido prejuízos de 7,4 mil milhões de euros em 2009 e de 7,8 mil milhões de euros em 2008.
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