A Comissão Europeia autorizou hoje um novo prolongamento, até 31 de Dezembro, de dois programas portugueses de apoio ao sector bancário.
A Comissão indica também que autorizou igualmente um aumento dos orçamentos de ambos os esquemas, para 35 mil milhões de euros no caso das garantias (que inicialmente eram no valor de 20 mil milhões), e para 12 mil milhões de euros no caso da recapitalização.
O executivo comunitário considera que os programas de recapitalização e de garantias respeitam as directrizes sobre as condições em que podem ser concedidos "auxílios de Estado" às instituições financeiros definido durante a crise, embora sublinhando que se trata de medidas limitadas no tempo e âmbito.
As autoridades portuguesas notificaram a Comissão Europeia em 15 de Outubro de 2008 da criação de um regime de garantia destinado a facilitar o acesso das instituições de crédito ao financiamento no contexto da crise financeira, tendo Bruxelas dado o seu aval ao programa a 29 de Outubro.
O regime concede garantias do Estado a contratos de financiamento e à emissão de dívida não subordinada de curto e médio prazo das instituições de crédito solventes com sede em Portugal. O regime prevê um acesso não discriminatório, na medida em que estará disponível para todas as instituições bancárias solventes com sede em Portugal, mediante uma comissão a preços de mercado, em conformidade com as recomendações do Banco Central Europeu.
Segundo Lisboa sublinhou na altura, a medida destina-se a criar as condições para que as instituições de crédito possam reforçar a sua base de capital para fazer face a eventuais prejuízos, em conformidade com as recomendações do Banco de Portugal.
Um blog com o objectivo de transmitir as noticias mais interessantes sobre a economia mundial.
Thursday, June 30, 2011
Mundo:
O banco britânico Lloyds Bank anunciou hoje que vai suprimir 15 mil postos de trabalho mas remeteu para mais tarde informações sobre as eventuais consequências da decisão em Portugal e noutros países.
A empresa vai dispensar 15 mil funcionários, mas não avança com mais informação até comunicar directamente às agências e trabalhadores afectados.
O Lloyds está presente em Portugal desde 1993, tendo entrado no negócio dos seguros em 2009, ano em que recebeu autorização para se estabelecer no país e nomeou Juan Arsuaga como representante em Portugal.
O banco britânico - presidido pelo português António Horta Osório – disse que ia suprimir 15 mil dos 106 mil postos de trabalho actuais até 2014 e que estava a ponderar abandonar metade dos 30 países onde opera actualmente.
Em Março, quando António Horta-Osório se tornou presidente executivo, foi confirmada a venda de cerca de 600 balcões dos bancos Lloyds TSB e Halifax e Cheltenham & Gloucester, todos parte do grupo financeiro, para cumprir uma exigência da Comissão Europeia quando autorizou a ajuda do governo britânico ao banco na sequência da compra, em 2008, do Halifax Bank of Scotland (HBOS).
No ano passado, o Lloyds registou lucros de 2,6 mil milhões de euros, depois de ter tido prejuízos de 7,4 mil milhões de euros em 2009 e de 7,8 mil milhões de euros em 2008.
A empresa vai dispensar 15 mil funcionários, mas não avança com mais informação até comunicar directamente às agências e trabalhadores afectados.
O Lloyds está presente em Portugal desde 1993, tendo entrado no negócio dos seguros em 2009, ano em que recebeu autorização para se estabelecer no país e nomeou Juan Arsuaga como representante em Portugal.
O banco britânico - presidido pelo português António Horta Osório – disse que ia suprimir 15 mil dos 106 mil postos de trabalho actuais até 2014 e que estava a ponderar abandonar metade dos 30 países onde opera actualmente.
Em Março, quando António Horta-Osório se tornou presidente executivo, foi confirmada a venda de cerca de 600 balcões dos bancos Lloyds TSB e Halifax e Cheltenham & Gloucester, todos parte do grupo financeiro, para cumprir uma exigência da Comissão Europeia quando autorizou a ajuda do governo britânico ao banco na sequência da compra, em 2008, do Halifax Bank of Scotland (HBOS).
No ano passado, o Lloyds registou lucros de 2,6 mil milhões de euros, depois de ter tido prejuízos de 7,4 mil milhões de euros em 2009 e de 7,8 mil milhões de euros em 2008.
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