Monday, February 28, 2011

Portugal e Mundial:

Com a produção de petróleo da Líbia num estado caótico, os mercados continuam a empurrar para cima o preço do barril de petróleo. Resultado: a cotação dos produtos refinados disparou na última semana, o que deverá ser seguido pelo preço em bomba em Portugal.  Empurrou os preços do barril de Brent - o crude de referência para Portugal - para entrega em Abril para os 112,14 dólares (ou 81,46 euros) na sexta-feira.

A volatilidade dos preços do petróleo por causa da Líbia deverá continuar, dizem os analistas, porque poderá levar semanas ou mesmo meses para que a estrutura de produção e exportação líbia volte à normalidade. A Líbia é o segundo maior fornecedor de petróleo a Portugal. Em 2010, a importação de crude líbio representou mais de 710 milhões de euros (bastante mais do dobro dos 295 milhões de 2009), segundo dados enviados à Lusa pelo INE.

O maior fornecedor de crude a Portugal é a Nigéria, no valor de 810,8 milhões de euros em 2010. Depois segue-se o Cazaquistão (639 milhões de euros) e Angola, que passou dos 140,4 milhões de euros em 2009 para os 558,9 milhões em 2010. Claro que as diferenças de valores representam a grande subida de preços do crude de um ano face ao outro.

Como é que esta situação vai afectar o preço da gasolina e do gasóleo nas bombas portuguesas? Claramente que vai ser afectado, com o aumento continuo e quase diário, cêntimo após cêntimo, dia após dia até se tornar insuportável. Os preços aumentam, os ordenados diminuem, os impostos aumentam, o emprego diminui. Quem põe fim a isto? O governo não é certamente, porque com a carga fiscal sobre o combustivel, consegue "amealhar" uns quantos euros para a salvação do défice (que obrigatoriamente, segundo ele diz, tem de ser 4,6% custe o que custar).

Thursday, February 3, 2011

Mundo:

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta moderação no Egipto e afirmou que a transição de poder deve começar imediatamente.


Declarou que «se for necessária uma transição, quanto mais cedo, melhor» e acrescentou «a transição deveria começar agora». O líder da ONU pediu a todos os lados que se contenham porque ataques violentos contra manifestantes pacíficos são completamente inaceitáveis.

Interrogado acerca das agressões contra repórteres, Ban Ki-moon afirmou: "A liberdade de expressão, seja de manifestantes pacíficos ou de jornalistas, deveria ser plenamente garantida e protegida. O governo deveria escutar com muita atenção os desejos do povo". A ONU se mantém firme para apoiar as reformas corajosas necessárias para atender às aspirações dos egípcios.

Na Europa também se ergueram vozes pedindo. França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha pediram uma rápida transição de poder depois de dias de protestos contra o governo do presidente Hosni Mubarak.

in: SOL

Mesmo em países considerados pouco desenvolvidos, vemos o poder que o povo tem, e que a qualquer momento um país, um continente pode abanar e sofrer importantes manifestações. Podemos ver o poder que os países africanos têm na América, Europa e Ásia, que passam muitas vezes apenas por países sub-desenvolvidos.

Portugal:

O ministro da Presidência afirmou hoje que o Governo não tem no seu programa qualquer iniciativa legislativa para uma eventual redução do número de deputados e remeteu esta controvérsia para o debate político no Parlamento. 


Pedro Silva Pereira falava no Conselho de Ministros, depois de ter sido confrontado com a ideia do ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, a favor de uma redução do número de deputados - posição que foi contrariada pelo líder parlamentar do PS, Francisco Assis. 

De acordo com o ministro da Presidência, no que concerne a esta questão sobre uma eventual redução do número de deputados, que tem sido defendida pelo PSD, isso "diz respeito ao debate ou ao comentário político" e "Não compete ao Governo fazê-lo e, portanto, não tenho mais nenhum comentário a fazer sobre essa matéria", acrescentou.

in: Expresso

Em época de crise, com cortes em todos os sectores, e com os portugueses a suportarem grande parte do buraco financeiro através de reduções de ordenados (ou congelamento do aumento dos mesmos), do aumento do IVA, não poderia ser toda a estrutura estadal ser revista? Bons milhões se gastam (desperdiçam) por ali.